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Basquete pode ajudar alunos nas aulas de matemática

Estudo realizado na Dinamarca mostra que basquete aliado à matemática melhorou o desempenho escolar dos alunos

basquete matemática

por Impulsiona 

Mais um estudo, dessa vez na Dinamarca, comprovou os efeitos positivos do esporte no aprendizado dos alunos. Durante seis semanas, 756 crianças do Ensino Fundamental I participaram de uma pesquisa da Universidade de Copenhaguen. O objetivo era conferir se uma metodologia especial nas aulas de basquete poderia melhorar o desempenho dos alunos nas lições de matemática.

A dinâmica foi a seguinte: uma vez por semana, durante um mês e meio, metade dos alunos praticava basquete de forma diferenciada. Durante as brincadeiras de arremessos e dribles, eles eram desafiados a fazerem contas como soma e multiplicação. Por exemplo: as crianças comparavam quantas vezes acertavam arremessos de 3 metros de distância x 1 metro de distância, e depois somavam os números.

A outra metade da turma praticou o basquete no formato tradicional, sem matemática.

Os resultados da pesquisa mostraram que a motivação dos alunos nas aulas de matemática foi 16% maior entre os alunos que jogaram basquete fazendo contas. Além disso, a concentração desses alunos nas aulas foi 14% superior aos que praticam o basquete tradicional. Por fim, o estudo indica que a união entre basquete e matemática manteve a motivação dos alunos para fazer contas nas aulas durante o período das seis semanas, enquanto o grupo de controle perdeu o interesse mais rapidamente.

Segundo Linn Damsgaard, doutorando da Universidade de Copenhaguen, diversas pesquisas mostram que a motivação dos alunos com as tarefas escolares diminui com o passar do ano letivo. “As aulas de basquete ajudaram os alunos a concretizar conceitos abstratos, o que aumentou o interesse em aprender matemática”, explica ele.

Jacob Wienecke, professor orientador da pesquisa, reconhece a importância da Educação Física na escola. “Esperamos que o estudo inspire diretores a investirem mais na atividade física e no movimento como formas de aprendizado”, conta.

Estudo completo disponível em inglês: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyg.2021.636578/full

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